Os Erros Mais Comuns Que Acabam Com o Motor da Amarok (e Como Evitá-los)

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 A Amarok é uma das picapes médias mais desejadas do mercado, especialmente por sua força, conforto e o desempenho do motor 2.0 BiTDI. Mas o que muitos proprietários ainda ignoram é que pequenos erros no uso e na manutenção do motor podem se transformar em falhas sérias — e caras. Aqui na Auto Giro, especialistas em Amarok, vemos diariamente como descuidos que parecem banais acabam gerando prejuízos que poderiam ser evitados com informação e prevenção.

Neste artigo, você confere os cinco erros mais comuns que destroem o motor da Amarok 2.0 BiTDI e aprende como evitá-los com medidas simples e eficazes. Vamos aos detalhes.

 

  1. Trocar o óleo fora do prazo ou usar óleo errado

Por que esse erro é tão grave?

O óleo lubrificante é essencial para manter as peças internas do motor refrigeradas e protegidas contra atrito. No motor 2.0 BiTDI da Amarok, que possui turbinas de alta rotação, esse cuidado é ainda mais crítico. Quando você usa um óleo fora da especificação (como os que não atendem à norma VW 507.00) ou deixa de trocar o lubrificante no tempo correto, o risco de carbonização, borra e desgaste é iminente.

Sintomas comuns:

  • Aumento do consumo de óleo;
  • Ruído metálico no motor;
  • Turbina emitindo ruídos agudos;
  • Fumaça azulada no escapamento.

Consequências:

  • Desgaste prematuro das turbinas;
  • Colapso de mancais e bronzinas;
  • Trava de componentes internos.

Como evitar:

  • Trocar o óleo a cada 10.000 km ou 6 meses, o que ocorrer primeiro;
  • Utilizar somente óleo sintético homologado VW 507.00;
  • Verificar o nível de óleo a cada 15 dias, principalmente em uso severo.

 

  1. Abastecer com diesel de procedência duvidosa

O sistema de injeção da Amarok opera com pressões de até 1.800 bar. Isso significa que qualquer partícula ou água no combustível tem potencial para causar estragos imediatos e caros. Diesel adulterado, com enxofre alto ou contaminado, compromete bomba de alta, bicos injetores e o próprio filtro de partículas (DPF).

Sinais de alerta:

  • Motor engasgando ou falhando;
  • Partidas demoradas;
  • Luz de injeção acesa;
  • Ruídos incomuns vindos do motor.

Danos causados:

  • Travamento de bicos;
  • Falha total da bomba de alta;
  • Contaminação do trilho e necessidade de substituição total do sistema.

Como prevenir:

  • Abasteça somente com diesel S10 de bandeiras confiáveis;
  • Use aditivos estabilizadores e anticorrosivos a cada tanque;
  • Troque o filtro de combustível a cada 15.000 km ou antes, se houver suspeita de contaminação;
  • Evite andar com o tanque na reserva, pois isso aumenta a sucção de impurezas.

 

  1. Rodar apenas na cidade e ignorar a regeneração do DPF

Como o DPF funciona?

O filtro de partículas (DPF) é responsável por reter a fuligem gerada na queima do diesel. Para manter-se limpo, ele precisa atingir temperaturas elevadas em rotações constantes por alguns minutos — o que raramente acontece em trânsito urbano ou com trajetos curtos.

Problemas do uso urbano intenso:

  • Entupimento progressivo do DPF;
  • Obstrução da EGR (recirculação de gases);
  • Elevação de consumo de combustível;
  • Redução perceptível de desempenho.

Quando não regenerado:

  • A ECU ativa modo de emergência;
  • Luz de DPF acende no painel;
  • Pode ser necessária a substituição completa do filtro (custo elevado).

Como evitar:

  • A cada 400―500 km urbanos, dirija por 20 minutos em estrada a mais de 2.300 rpm;
  • Utilize aditivos que reduzam a temperatura de queima da fuligem;
  • Realize descarbonização preventiva a cada 30.000 km;
  • Evite desligar o motor em plena fase de regeneração ativa.

 

  1. Remapear de qualquer jeito: o barato que sai caro

O que é o remapeamento?

O remapeamento consiste em reprogramar a central eletrônica (ECU) para alterar parâmetros como pressão de turbo, ponto de injeção e limite de torque. Quando bem feito, pode melhorar o desempenho e a economia. Mas, quando mal executado, compromete a integridade do motor.

Riscos de um remap amador:

  • Aumento excessivo da pressão de turbina (overboost);
  • Mistura ar-combustível desbalanceada;
  • Atraso na resposta do EGR e do DPF;
  • Danos ao cabeçote, pistões ou embreagem.

Sinais de alerta:

  • Motor emitindo fumaça preta;
  • Engasgos em altas rotações;
  • Luz EPC ou falhas intermitentes;
  • Aumento de consumo em vez de economia.

Como fazer com segurança:

  • Exija laudo de AFR, pressão de turbo e curva de torque;
  • Prefira ajustes conservadores e reversíveis;
  • Reforce a manutenção após remapeamento, como troca de óleo em intervalos mais curtos.

 

  1. Não cuidar do sistema de arrefecimento

Por que o superaquecimento é tão destrutivo?

O motor da Amarok depende de um sistema de arrefecimento equilibrado para manter a temperatura ideal de funcionamento. Falhas nesse sistema podem levar ao superaquecimento, que por sua vez causa dilatações térmicas, trincas e contaminação cruzada de fluidos.

Erros mais comuns:

  • Completar com água de torneira (oxida o sistema);
  • Ignorar trincas em reservatório;
  • Usar sensores e bomba d’água de baixa qualidade;
  • Não substituir o fluido dentro do prazo.

Sintomas de superaquecimento:

  • Ventoinha acionada constantemente;
  • Odor adocicado (glicol) no cofre do motor;
  • Ponteiro de temperatura fora da faixa normal;
  • Mangueiras estufadas ou muito rígidas.

Consequências:

  • Trinca no bloco do motor;
  • Queima da junta do cabeçote;
  • Mistura de óleo com água (leite no reservatório).

Prevenção:

  • Usar apenas fluido de arrefecimento G13;
  • Trocar a bomba d’água a cada 90.000 km junto com a correia;
  • Fazer teste de pressão no sistema a cada revisão;
  • Não negligenciar sintomas simples como superaquecimento em subidas ou congestionamentos.

 

Recomendações gerais de manutenção preventiva para Amarok 2.0 BiTDI

Componente Intervalo Recomendado Observação
Óleo e filtro do motor 10.000 km ou 6 meses Sempre usar VW 507.00
Filtro de combustível 15.000 km Pode ser antecipado em regiões críticas
Fluido de arrefecimento (G13) A cada 2 anos ou 40.000 km Verificar concentração com refratômetro
Correia dentada e tensores 90.000 km ou 5 anos Substituir sempre com bomba d’água
Descarbonização EGR/DPF A cada 30.000 km Uso urbano exige atenção redobrada
Diagnóstico eletrônico A cada revisão Leitura de parâmetros e ajustes finos

Por que confiar na Auto Giro

Na Auto Giro, somos especialistas em Amarok. Contamos com:

  • Scanner original VW ODIS;
  • Diagnóstico por telemetria e leitura de parâmetros;
  • Equipe treinada em motores BiTDI e common-rail;
  • Procedimentos certificados e peças homologadas;
  • Atendimento técnico com foco em prevenção e performance.

Não deixe o motor da sua Amarok virar estatística de oficina. Mantenha a potência, o valor de revenda e a segurança com quem entende.

 

Conclusão

Os principais erros que abordamos aqui não acontecem por acaso. Eles se formam em detalhes diários negligenciados: um abastecimento apressado, um alerta ignorado no painel, um aditivo que não foi colocado. Mas com informação e uma oficina especializada do seu lado, você transforma vulnerabilidades em proteção.

Evite surpresas, proteja seu investimento. Agende hoje mesmo uma avaliação completa com a Auto Giro.

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